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O que é Reabilitação Cardiovascular (RCV)?


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a RCV é definida como “o conjunto de atividades necessárias para assegurar às pessoas com doenças cardiovasculares condição física, mental e social ótima, que lhes permita ocupar pelos seus próprios meios um lugar tão normal quanto seja possível na sociedade”. Para isso, o ideal é que o paciente seja assistido por uma equipe multiprofissional que, atuando em conjunto, possa garantir todos esses benefícios aos pacientes.

Nessa equipe multiprofissional, o fisioterapeuta é responsável pela recuperação física do paciente. Utilizando-se de exercícios físicos para tratamento desses pacientes, a fisioterapia visa inúmeros benefícios, dentre eles: redução da taxa de morbimortalidade cardiovascular, redução das taxas de hospitalização, melhora na qualidade e expectativa de vida, melhora na capacidade física, força muscular e flexibilidade, aumento da aptidão física e controle de fatores de riscos para as doenças cardiovasculares.


Qual o papel do fisioterapeuta?

O fisioterapeuta é responsável por realizar uma avaliação detalhada do paciente, e com base nos resultados dessa avaliação propor um plano de trata mento que envolve a prescrição de exercício individualizada, com o tipo, frequência e intensidade adequada para cada paciente e que garanta, além dos benefícios desejados, a segurança do paciente. Além disso, é função do fisioterapeuta monitorizar esse paciente, para garantir a segurança desse tratamento, tanto em repouso quanto em exercício e, sempre que possível, orientá-lo para mudanças no estilo de vida.


Quais são as fases da RCV?


A RCV é dividida em 4 fases. A fase 1 é a fase da reabilitação hospitalar, compreendendo o período do início do evento até a alta hospitalar. Em pacientes cirúrgicos pode ser iniciada no pré-operatório para educação e orientação do paciente. A fase 2 se inicia logo após a alta hospitalar ou alguns dias depois de um evento cardiovascular ou de uma descompensação clínica, devem ser incluídos exercícios bem programados e supervisionados e orientações para os pacientes. A fase 3 são para os pacientes liberados da fase 2 ou classificados como de baixo risco cardiovascular e inclui programa de exercícios aeróbios e/ou resistidos realizados sob supervisão e em ambiente adequado para realização e supervisão. Por fim, na fase 4 os exercícios não precisam necessariamente de supervisão, porém o ideal é que os pacientes sejam acompanhados periodicamente. Para ingresso nessa fase deve ser feita avaliação da elegibilidade do paciente e orientações relacionadas ao programa de exercício que deverá ser realizado.


Para saber mais, acesse o link:

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