As doenças cardiovasculares (DCV) são alterações no funcionamento do coração e/ou vasos e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas a principal causa de morte no Brasil e no mundo e sua prevalência é alarmante na população.
O cuidado das DCV pode ser muito complexo dependendo da condição clínica do paciente. Por isso, os pacientes com estas doenças devem ser fortemente orientados sobre a necessidade de prevenção secundária com mudanças no estilo de vida.
Felizmente, está cientificamente comprovado que a Reabilitação Cardiovascular (RCV) pode agir direta ou indiretamente sobre alguns fatores de risco, além de ser responsável por inúmeros benefícios, reduzindo de forma importante a morbimortalidade por DCV.
Mas o que são Fatores de Risco para DCV?
Fatores de risco são condições intrínsecas ou extrínsecas, ou seja, pertencentes ao indivíduo ou ao meio em que ele vive, que se presentes aumentam a probabilidade de ter DCV ou de agravar uma doença já existente. Vários são os fatores de risco associados ao desenvolvimento de DCV e podem ser classificados como modificáveis ou não modificáveis.
E o que são Fatores de Risco Modificáveis e Não Modificáveis?
Os fatores de risco chamados de “modificáveis” são aqueles que podem ser controlados ou até mesmo alterados com algumas mudanças de hábitos e com a participação em programas de RCV. Alguns exemplos podem ser vistos na tabela 1.
Já os fatores de risco que não podem ser alterados nem controlados como, por exemplo, idade, sexo, histórico familiar, etnia e genética são chamados de “não modificáveis”.
Como a RCV pode contribuir no controle dos Fatores de Risco?
A RCV é considerada como padrão ouro para o tratamento de indivíduos que apresentam DCV e para o controle dos fatores de risco cardíaco. Isso porque os programas de RCV têm como objetivo promover mudanças no estilo de vida com foco na prática de exercício físicos e mudanças no estilo de vida como: adoção de hábitos alimentares saudáveis, remoção do tabagismo e redução do estresse.
Estudos demonstraram que os programas de RCV são capazes de reduzir os níveis de pressão arterial, colesterol total e LDL, triglicerídeos (TG), peso corporal, índice de massa corporal (IMC) e do perímetro abdominal, além de aumentar os níveis de colesterol HDL e de atividade física. Sendo que, tais benefícios podem ser mantidos em longo prazo.
Portanto, as estratégias adotadas em programas de RCV são fundamentais para prevenção destas doenças e/ou eventos cardíacos futuros, além de promover melhor qualidade de vida aos indivíduos com DCV.
Quer saber ainda mais? Clique nos links:
Comentarios